terça-feira, 14 de julho de 2020

Conto: O homem de preto.

Gênero:fanfiction
Contém:Violência e linguagem imprópria.


O homem de preto.

Cena 1

Baseado na série a Torre Negra, livro O Pistoleiro.

O mesmo ambiente do livro.

Tamanho: Uma página.

Pré-requisito para entendimento: leitura do livro O Pistoleiro.

Título: O homem de preto aparece.

Era por volta das cinco, o sol já se mostrava preguiçoso pronto para ir embora. Em uma dessas tabernas no final de vilarejo.
O solo do piano enchia o ambiente, quando o barulho da pancada interrompeu.
Ele chutou a porta, lançou um olhar desafiador para o pianista e ordenou:
- Toque uma canção infame para mim,
hoje eu me sinto sujo
e não estou para sóis.

No que o músico responde:
- E quem pensa que é?
Trazendo sobre as botas, poeiras que daqui não são
para criticar minha melodia?

Ele ajeitou o chapéu, e com a mão direita, deixou aparecer o cabo da pistola.
- Faz o que eu digo, ou tocará no inferno.

O garçom, que assistia resignado, deixou a bandeja e intrometeu-se:
- Quanta petulância! Que chance tem as notas contra seus disparos?

Ele mostrou o brilho da pistola, e todos se esconderam.
- Vai homenzinho, me sirva uma bebida e não se meta.

E nesse tempo, uma voz debochada falou do canto mais escuro:
- Gosto do som como tal.

Silêncio...

- E gostava do ambiente pouco antes.
Disse o homem no canto, vestido de preto, rosto sem semblante
e de educação nenhuma, pois não tirava o chapéu para cear.

O pistoleiro levou a mão ao cabo da pistola, o bar esvaziou, o garçom pulou atrás do balcão, o pianista começou um tímido solo.
- Arranjarei que a mesma música toque em seu funeral.
E dois tiros voaram contra o homem de preto, que da cadeira foi ao chão sem deixar o chapéu cair.
O pistoleiro guardou a pistola sem olhar para o homem de preto. Apontou o queixo para o garçom dizendo:
- Vai homem, traga-me a água que queima!

E voltou o garçom tremendo, deixou o copo cair na bota do pistoleiro.
- Que é desgraçado? Quer que o coveiro tenha mais trabalho?

O garçom apontou o dedo em direção ao homem de preto e correu, o pianista levantou os olhos, gelou e parou de tocar.
- Rápido no gatilho, mas será tão rápido para pagar me a roupa que estragou?

E o pistoleiro tentando entender o acontecido tentou pegar a pistola, mas ela já estava nas mãos do homem de preto.

- Está não é a pistola que procuro.
Disse o homem de preto desprezando a pistola.

- Como a pegou de mim sem eu ver, desgraçado?
Ele lançou a pistola de volta contra a cabeça do pistoleiro, que caiu já com a pistola enterrada no crânio.
- E você não é o pistoleiro que procuro.
Disse o homem de preto.
FIM

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